SANGUE:
É um tecido conjuntivo líquido que circula pelo sistema vascular sanguíneo formado pelo Plasma e pelas células sanguíneas.
É um tecido conjuntivo líquido que circula pelo sistema vascular sanguíneo formado pelo Plasma e pelas células sanguíneas.
VOLEMIA
= VOLUME DE SANGUE NO CORPO HUMANO:
Adulto normal: 7%
do peso corporal:
Ex: 70Kg X 7 : 100 = 4,9 L (litros) de sangue circulante.
Ex: 70Kg X 7 : 100 = 4,9 L (litros) de sangue circulante.
Criança:
8 a 9% do peso corporal
—Fundamental
para a formação do sangue: ferro, ácido fólico e vitamina B12.
- Aumento do volume de sangue: HIPERVOLEMIA.
- Diminuição do volume de sangue: HIPOVOLEMIA
-
pH
(Potencial de Hidrogênio) normal do sangue: 7,35 a 7,45 (0,1 a 6,9 =
Ácido; 7
= Neutro;
7,1 a 14 básico ou alcalino)- Aumento do volume de sangue: HIPERVOLEMIA.
- Diminuição do volume de sangue: HIPOVOLEMIA
Alterações
no pH
pH
do sangue inferior a 7,35 = ACIDOSE METABÓLICA (sangue ácido)
pH
do sangue superior a 7,45 = ALCALOSE METABÓLICA (sangue básico)
HEMATOPOESE
A
palavra hematopoese significa formação das células do sangue.
Abrange o estudo de todos os fenômenos relacionados com a origem,
com a multiplicação e a maturação das células primordiais ou
precursora das células sanguíneas, à nível da medula óssea
— MEDULA
ÓSSEA
-
A Medula Óssea é um tecido gelatinoso que se localiza dentro dos
ossos longos (fêmur, bacia, esterno, úmero, costelas) do organismo
cuja função é produzir todas as células do SANGUE a partir da
Célula-Tronco Pluripotente.
A
Célula-Tronco proliferam e dão origem a duas linhagens:
-
CÉLULAS
LINFOIDES,
que dão origem aos Linfócitos
B, T e NK,
são transportados pelo sangue para os linfonodos, timo, baço e
outros órgãos linfáticos, onde proliferam;
- CÉLULAS
MIELOIDES,
que dão origem aos Eritrócitos
(Hemácias), granulócitos (Neutrófilos, Monócitos, eosinófilos,
basófilos), monócitos e megacariócitos (plaquetas).
Funções da Medula Óssea: Produzir todas as células sanguíneas (células linfoides, mieloides e megacariócitos).
PRINCIPAIS FUNÇÕES DO SANGUE
Nutrição: Manutenção da vida do organismo por meio do transporte de nutrientes até os tecidos;
Respiração: Transporte de O² dos pulmões até as células, e CO² das células até os pulmões;
Excreção: Levam escórias resultantes do metabolismo das células até os órgãos excretores (pulmões, pele, fígado e rins) para serem eliminados;
Proteção: Levam anticorpos e células de defesa a todo o corpo;
Regulação: Distribuição dos hormônios e substâncias que produzem o equilíbrio hídrico e eletrolítico ao organismo.
COMPOSIÇÃO DO SANGUE
Nutrição: Manutenção da vida do organismo por meio do transporte de nutrientes até os tecidos;
Respiração: Transporte de O² dos pulmões até as células, e CO² das células até os pulmões;
Excreção: Levam escórias resultantes do metabolismo das células até os órgãos excretores (pulmões, pele, fígado e rins) para serem eliminados;
Proteção: Levam anticorpos e células de defesa a todo o corpo;
Regulação: Distribuição dos hormônios e substâncias que produzem o equilíbrio hídrico e eletrolítico ao organismo.
COMPOSIÇÃO DO SANGUE
O
Sangue é composto por 55% de Plasma (parte líquida), 43% de
hemácias e 2% leucócitos e plaquetas (parte sólida).
—Parte líquida do sangue: PLASMA
—Parte líquida do sangue: PLASMA
Composição:
Constituído de 90% de água, proteínas plasmáticas (albumina e
imunoglobulina), fatores de coagulação, nutrientes, gases
(Oxigênio, Dióxido de Carbono); glicose, eletrolitos, hormônios,
anticorpos e vitaminas.
-
Albumina: promove viscosidade do sangue e potencial osmótico;
-
Imunoglobulinas: atuam como anticorpos
-
Proteínas da coagulação: protrombina e fibrinogêni
—Parte sólida do sangue: CÉLULAS
—Parte sólida do sangue: CÉLULAS
● HEMÁCIAS
ou ERITRÓCITOS (Glóbulos
Vermelhos)
transporte de O² e CO² entre os pulmões e os tecidos
● LEUCÓCITOS
(Glóbulos
Brancos)
defesa do organismo contra invasão de micro-organismos
Classificação:
- GRANULÓCITOS (presença de granulações específicas na célula): Neutrófilos, Eosinófilos e Basófilos
-
AGRANULÓCITOS (Sem granulações na célula):
Linfócitos (B, T, NK) e Monócitos (sangue) Macrófagos (tecidos)
● PLAQUETAS
(fragmentos ou restos de Megacariócitos) controle
de sangramento, auxiliam na coagulação do sangue.
HEMOGRAMA
- Noções básicas qualitativas e quantitativas das células sanguíneas fisiológicas
- Noções básicas qualitativas e quantitativas das células sanguíneas fisiológicas
- É um exame laboratorial de rastreamento básico, simples, de baixo custo e mais solicitado.
- Fornece informações diagnósticas úteis sobre o sistema hematológico e outros sistemas orgânicos, prognóstico, resposta ao tratamento e recuperação.
- Consiste em teste que determina o número, variedade, percentagem, concentração e qualidade do sangue.
a)
Hemácias
(Verificar a Concentração de O² entre Pulmão ↔ Tecidos)
b)
Plaquetas
(Coagulação e controle do sangramento)
c) Hemoglobina (Ocorrências de Anemias)
d) Leucócitos (grupo de diferentes células, para verificar presença de Infecção)
e) Outros:
VCM (Volume Corpuscular Médio): Mede o tamanho das hemácias. Um VCM elevado indica hemácias macrocíticas, ou seja, hemácias grandes. VCM reduzidos indicam hemácias microcíticas, isto é, de tamanho diminuído.
CHCM (Concentração de Hemoglobina Corpuscular Média): avalia a concentração de hemoglobina dentro da hemácia. Ajuda na monitorização do tratamento da anemia.
ADH (Amplitude de Distribuição das Hemácias): Ajuda na investigação de distúrbios hematológicos
RDW é um índice que avalia a diferença de tamanho entre as hemácias
HEMOGLOBINA
c) Hemoglobina (Ocorrências de Anemias)
d) Leucócitos (grupo de diferentes células, para verificar presença de Infecção)
e) Outros:
VCM (Volume Corpuscular Médio): Mede o tamanho das hemácias. Um VCM elevado indica hemácias macrocíticas, ou seja, hemácias grandes. VCM reduzidos indicam hemácias microcíticas, isto é, de tamanho diminuído.
CHCM (Concentração de Hemoglobina Corpuscular Média): avalia a concentração de hemoglobina dentro da hemácia. Ajuda na monitorização do tratamento da anemia.
ADH (Amplitude de Distribuição das Hemácias): Ajuda na investigação de distúrbios hematológicos
RDW é um índice que avalia a diferença de tamanho entre as hemácias
HEMOGLOBINA
Hemoglobina (Heme = Fe + Porfirina (Pigmento vermelho) / Globina = Proteína)
É o pigmento respiratório do sangue, contido nas hemácias e transporta oxigênio do pulmão aos tecidos e dióxido de carbono em sentido inverso.
Valores Normais:
Homem: 13 a 18,0g
Mulher: 12 a 16,0g
↑ Valor: Desidratação, choque, queimaduras, ICC, DPOC.
↓ Valor: Anemias, deficiência de Fe+, Hemorragias.
NEUTRÓFILOS
Representam em média de 45% a 75% dos leucócitos circulantes. Os neutrófilos são especializados no combate a bactérias. Quando há uma infecção bacteriana, a medula óssea aumenta a sua produção, fazendo com que sua concentração sanguínea se eleve. Os neutrófilos são capazes de deixar os vasos sanguíneos e entrar nos tecidos, onde protegem o corpo e fagocitando bactérias e substâncias estranhas ao organismo.
- Fagocita bactérias e partículas estranhas (ativos no início da infecção);
- Estão presentes no Pus: grande quantidade de neutrófilos que morreram combatendo agentes infecciosos.
Os SEGMENTADOS OU BASTÕES são os neutrófilos jovens, perfaz um total de 4 a 5% dos neutrófilos circulantes são bastões. Aumento do percentual de células jovens indica um processo infeccioso
Função: Elimina as Bactérias e células neoplásicas. Quando estão aumentadas no sangue significa um processo de defesa do organismo devido a uma agressão.
Distúrbios:
—NEUTROFILIA = Aumento do número de neutrófilos. NEUTROPENIA = Redução do número de neutrófilos.
Função: Liberam histamina (facilita saída dos neutrófilos e anticorpos para os locais infecciosos) e heparina (ação anticoagulante). O aumento isolado dos Basófilos pode indicar uma leucemia
Função: Combatem distúrbios alérgicos, infecções Parasitárias: ascaridíase, esquistossomose
Distúrbios:
—EOSINOFILIA = é o termo usado quando há aumento do número de eosinófilos. O número de eosinófilos circulantes aumenta de forma muito acentuada no sangue circulante durante as reações alérgicas, e durantes as infestações parasitárias
—EOSINOPENIA = é o termo usado quando há redução do número de eosinófilos
LINFÓCITOS: Os linfócitos são o segundo tipo mais comum de glóbulos brancos. Representam de 15 a 45% dos leucócitos no sangue, são classificados em 3 tipos: Linfócito NK ‘natural killers’, Linfócitos B e linfócitos T.
- Permanecem na circulação por poucas horas, logo migram para os tecidos e se transformam em macrófagos (células ativas na fagocitose); Nos ossos, os monócitos dão origem aos osteoclastos.
Função: Eliminam qualquer agressão ao organismo, fazem a limpeza de infecções e necrose (células mortas) nos tecidos (fagocitose).
Distúrbios: Os monócitos se elevam nos casos de infecções como a tuberculose e nas lesões crônicas na pele (feridas).
São encontradas cerca de 150.000 a 400.000 plaquetas por microlitro (uL) de sangue.
O papel das plaquetas é iniciar o processo de coagulação. Toda vez que ocorre uma lesão sangrante, as plaquetas são os primeiros componentes da cascata da coagulação a chegar ao local. Elas se agrupam, formando uma espécie de tampão para estancar o sangramento rapidamente, dando tempo para a reparação da lesão sem que haja maiores perdas sanguíneas.
- FIBRINA: Proteína fibrosa cujas moléculas se entrelaçam formando uma rede. As hemácias são incapazes de atravessar a rede de fibrina que se forma no local do ferimento, acumulando-se e originando o coágulo (que estanca a hemorragia)
—Proteger o organismo contra perda excessiva de sangue (hemorragias) se junta e fixam nas áreas dos vasos lesados, formando uma espécie de tampão que impede a saída do sangue.
—Diante de um ferimento as plaquetas se agrupam e formam um trombo, uma espécie de tampão, que imediatamente estanca (para) o sangramento
Distúrbios:
—TROMBOCITOPENIA: é a redução da concentração de plaquetas no sangue.
—TROMBOCITOSE: é o aumento da concentração de plaquetas no sangue.
NEUTRÓFILOS
Representam em média de 45% a 75% dos leucócitos circulantes. Os neutrófilos são especializados no combate a bactérias. Quando há uma infecção bacteriana, a medula óssea aumenta a sua produção, fazendo com que sua concentração sanguínea se eleve. Os neutrófilos são capazes de deixar os vasos sanguíneos e entrar nos tecidos, onde protegem o corpo e fagocitando bactérias e substâncias estranhas ao organismo.
- Fagocita bactérias e partículas estranhas (ativos no início da infecção);
- Estão presentes no Pus: grande quantidade de neutrófilos que morreram combatendo agentes infecciosos.
Os SEGMENTADOS OU BASTÕES são os neutrófilos jovens, perfaz um total de 4 a 5% dos neutrófilos circulantes são bastões. Aumento do percentual de células jovens indica um processo infeccioso
Função: Elimina as Bactérias e células neoplásicas. Quando estão aumentadas no sangue significa um processo de defesa do organismo devido a uma agressão.
Distúrbios:
—NEUTROFILIA = Aumento do número de neutrófilos. NEUTROPENIA = Redução do número de neutrófilos.
BASÓFILOS.
Os
basófilos são o tipo menos comum de leucócitos no sangue.
Representam de 0,5 a 1% dos glóbulos brancos. Sua elevação
normalmente ocorre em processos alérgicos e estados de inflamação
crônica.Função: Liberam histamina (facilita saída dos neutrófilos e anticorpos para os locais infecciosos) e heparina (ação anticoagulante). O aumento isolado dos Basófilos pode indicar uma leucemia
EOSINÓFILOS.
Os
eosinófilos são os leucócitos responsáveis pelo combate de
parasitas e pelo mecanismo da alergia. Apenas 1 a 5% dos leucócitos
circulantes são eosinófilos.
Produzem HEPARINA (anticoagulante) e HISTAMINA (promove vasodilatação
e processo de inflamação)Função: Combatem distúrbios alérgicos, infecções Parasitárias: ascaridíase, esquistossomose
Distúrbios:
—EOSINOFILIA = é o termo usado quando há aumento do número de eosinófilos. O número de eosinófilos circulantes aumenta de forma muito acentuada no sangue circulante durante as reações alérgicas, e durantes as infestações parasitárias
—EOSINOPENIA = é o termo usado quando há redução do número de eosinófilos
LINFÓCITOS: Os linfócitos são o segundo tipo mais comum de glóbulos brancos. Representam de 15 a 45% dos leucócitos no sangue, são classificados em 3 tipos: Linfócito NK ‘natural killers’, Linfócitos B e linfócitos T.
a) Linfócitos NK - São
células matadoras naturais, fazem
parte da defesa imediata do corpo: são células grandes que atuam
principalmente na destruição imediata das células cancerígenas e
infecções por vírus e bactérias. Fazem
parte de 10-15% dos linfócitos do sangue.
b)
Linfócitos T
- São
células que protegem
o organismo contra vírus, fungos e bactérias, são responsáveis
por diferenciar as células do organismo de corpos estranhos; Destrói
células cancerosas, qualquer distúrbio na sua função de
reconhecer o antígeno pode causar uma doença autoimune. Estão
diminuídos diante de imunossupressão ou na presença do vírus do
HIV.
c)
Linfócitos B
- São
células que têm
a função de produzir os anticorpos que atuam no reconhecimento e
destruição do antígeno (eliminado pelo invasor): estimulados e
‘convocados’ pelos linfócitos T, são responsáveis por
desenvolver a chamada ‘memória imunológica’.
Distúrbios:—LINFOCITOSE
= aumento do número de linfócitos.
LINFOPENIA
= redução do número de linfócitos.
Obs:
LINFÓCITOS ATÍPICOS são um grupo de linfócitos com morfologia
diferente, que podem ser encontrados no sangue. Geralmente surgem nos
quadros de infecções por vírus (mononucleose), gripe, dengue,
catapora, etc. Além das infecções, algumas drogas e doenças
autoimunes, como lúpus Eritematoso Sistêmico, artrite reumatoide e
síndrome de Guillain - Barré, também podem estimular o
aparecimento de linfócitos atípicos.
-
Guillain - Barré
é uma doença autoimune que ocorre quando o sistema imunológico do
corpo destrói parte do próprio sistema nervoso por engano. Isso
leva à inflamação dos nervos, que provoca fraqueza muscular
MONÓCITOS: (sangue) Macrófagos (tecidos)
Os
monócitos normalmente representam de 3 a 10% dos leucócitos
circulantes. São ativados tanto em processos virais quanto
bacterianos. Quando um tecido está sendo invadido por algum germe o
sistema imune encaminha os monócitos para o local infectado. Este se
ativa, transformando-se em macrófago, uma célula capaz de destruir
os micro-organismos invasores.- Permanecem na circulação por poucas horas, logo migram para os tecidos e se transformam em macrófagos (células ativas na fagocitose); Nos ossos, os monócitos dão origem aos osteoclastos.
Função: Eliminam qualquer agressão ao organismo, fazem a limpeza de infecções e necrose (células mortas) nos tecidos (fagocitose).
Distúrbios: Os monócitos se elevam nos casos de infecções como a tuberculose e nas lesões crônicas na pele (feridas).
PLAQUETAS = TROMBÓCITOS
São
fragmentos minúsculos das células Megacariócitos que circulam
entre as células sanguíneas.
Anatomia:
Forma de um eclipse possui vários grânulos internos. Seu ciclo
vital é de 10 dias.São encontradas cerca de 150.000 a 400.000 plaquetas por microlitro (uL) de sangue.
O papel das plaquetas é iniciar o processo de coagulação. Toda vez que ocorre uma lesão sangrante, as plaquetas são os primeiros componentes da cascata da coagulação a chegar ao local. Elas se agrupam, formando uma espécie de tampão para estancar o sangramento rapidamente, dando tempo para a reparação da lesão sem que haja maiores perdas sanguíneas.
- FIBRINA: Proteína fibrosa cujas moléculas se entrelaçam formando uma rede. As hemácias são incapazes de atravessar a rede de fibrina que se forma no local do ferimento, acumulando-se e originando o coágulo (que estanca a hemorragia)
Funções:
—São
responsáveis pela coagulação do sangue. São fundamentais no
processo de hemostasia (mecanismo do corpo para conter uma
hemorragia).—Proteger o organismo contra perda excessiva de sangue (hemorragias) se junta e fixam nas áreas dos vasos lesados, formando uma espécie de tampão que impede a saída do sangue.
—Diante de um ferimento as plaquetas se agrupam e formam um trombo, uma espécie de tampão, que imediatamente estanca (para) o sangramento
Distúrbios:
—TROMBOCITOPENIA: é a redução da concentração de plaquetas no sangue.
—TROMBOCITOSE: é o aumento da concentração de plaquetas no sangue.
DISTÚRBIOS HEMATOLÓGICOS
Problemas comuns de pacientes com Distúrbios Hematológicos
☻Fadiga, Fraqueza
☻ Tendências a hemorragias
☻ Lesões na língua, gengivas ou mucosas
☻ Dispneias
☻ Dores ósseas ou articulares
☻ Febre
☻ Erupções cutâneas e pruridos
PRINCIPAIS
DISTÚRBIOS HEMATOLÓGICOS
1.
ANEMIAS
Anemia
não é uma doença específica, significa um SINAL de um distúrbio
nos Eritrócitos ou células sanguíneas vermelhas dentro da
circulação.
PRINCIPAIS TIPOS DE ANEMIA:
• Anemia
Ferropriva (carência de ferro no sangue com diminuição da
hemoglobina)
• Anemia
Perniciosa (carências de vitamina B12 e de ácido fólico no sangue)
• Anemias
Falciforme (defeito genético nas hemácias)
- ANEMIA FERROPRIVA
- O Ferro é um nutriente essencial para a vida e atua principalmente na síntese (fabricação) das células vermelhas do sangue e no transporte do oxigênio para todas as células do corpo.
- O adulto deve ingerir entre 10 a 15 mg de ferro por dia nos alimentos: carne vermelha, fígado, beterraba, vegetais verdes (couve, espinafre), frutas secas (damasco, ameixa), rapadura
CAUSAS:
-
Dieta pobre em ferro: pessoas que ingerem pouco alimentos ricos em
ferro, podem desenvolver este tipo de anemia. Dentre os alimentos
ricos em ferro estão a carne vermelha, lentilha, feijão, carne
branca e a salada verde.
-
Parasitas: Malária, Verminoses:
ascaridíase,
ancilostomíase e tricuríase.
-
Má absorção: por exemplo, a anemia causada por esteatorreia, um
trânsito intestinal excessivamente rápido.
-
Hemorragias: sangramento gastrointestinal, acidentes traumáticos,
cirurgia, parto.
-
Hematúria: Perda de sangue na urina.
-
Hipermenorreia:
Fluxo menstrual intenso. Ocorre a perda de 20 mg de ferro por
menstruação mensal com fluxo normal
MANIFESTAÇÕES
CLÍNICAS
—Hipotensão
arterial devido à diminuição do volume do plasma do sangue total,
deixando o sangue mais concentrado e viscoso - Taquicardia e palpitação; Fadiga; Dispneia; Sudorese; Cefaleia, Ansiedade; Agitação, perda de cabelos.
- Anorexia (acentuada perda de peso). Fraqueza generalizada; glossite (inflamação na língua), palidez.
- Vertigens. Desmaios frequentes; Diminuição da função mental; Palidez nas mucosas
DIAGNÓSTICO
—Exame
Laboratorial de sangue: Níveis de Hemoglobina e Hematócrito;
Ferremia (dosar ferro no sangue): dosagens baixas de ferro; Hemograma
completo: dirá se a anemia é microcítica (possui VCM abaixo do
normal); Dosagem de transferrina: apresenta-se em quantidade
aumentada
—Exame
Clínico Físico
TRATAMENTO
ALIMENTAR
۩
Corrigir
a deficiência de ferro:
Alimentos
ricos em ferro de Origem animal: – Fígado e carnes vermelhas
Alimentos ricos em ferro de Origem vegetal:
—Leguminosas (feijão, grão-de-bico, fava, lentilha, ervilha); nozes, castanhas, rapadura, beterraba; açúcar mascavo;
—Hortaliças (couve, agrião, taioba, salsa)
Alimentos ricos em ferro de Origem vegetal:
—Leguminosas (feijão, grão-de-bico, fava, lentilha, ervilha); nozes, castanhas, rapadura, beterraba; açúcar mascavo;
—Hortaliças (couve, agrião, taioba, salsa)
Para
uma melhor absorção do ferro presente nesses alimentos é
recomendado o consumo de alimentos com alto teor de vitamina C junto
com as refeições: Acerola; Abacaxi; manga; Goiaba; Kiwi; Laranja;
Limão; Pimentão; Tomate.
TRATAMENTO FARMACOLÓGICO
- Medicamentos com teor de ferro por via oral ou parenteral: Sulfato Ferros
- Transfusão de Sangue: Concentrado de Hemácias e Plaquetas
CUIDADOS
DE ENFERMAGEM
—Promover
educação preventiva sobre a importância da ingesta de alimentos
rico em ferro;
—Dar
apoio emocional e esclarecimento sobre a doença.—Manter repouso relativo, evitar exercícios intensos.
—Observar aparecimento de hematomas e petéquias.
—Observar anorexia (emagrecimento) e estimular alimentação rica em proteínas e ferro.
—Orientar para não ingerir os alimentos ricos em ferro em conjunto com o leite e derivados, mais sim, com alimentos ricos em vitamina C.
—Observar aspecto das eliminações (fezes e urina) para detectar sangramentos;
—Observar os Sinais Vitais, em especial à temperatura.
—Evitar lesões cutâneas devido à dificuldade para cicatrização dos tecidos
—Administrar medicamentos prescritos (pelo médico): Sulfato ferroso (1 hora antes da alimentação) e Vitamina C.
—Administrar sangue nos casos de anemia profunda (conforme prescrição médica).
—Informar que é normal a constipação após administração do sulfato ferroso, devendo ter um plano de eliminação gastrointestinal adequado ou recorrer a emolientes (laxantes), se necessário, conforme prescrição médica;
—Informar sobre a importância da ingestão de ferro, presente na carne, peixe, legumes e fruta (a vitamina C, aumenta a absorção de ferro).
b) ANEMIA PERNICIOSA
- Esta anemia pode resultar em graves danos neurológicos, se não houver o tratamento adequado.
—È um tipo de Anemia que leva a erros na maturação (retardada) e formação das Hemácias (megaloblástica), em consequência da deficiência da Vitamina B12 no sangue, produzida por um distúrbio na mucosa gástrica.
A
Vitamina B12 é responsável pela Maturação das Hemácias
CAUSAS
—Atrofia
e defeito na mucosa gástrica prejudicando a absorção de nutrientes
—Doença
celíaca; Tratamento da tuberculose; Má nutrição na infância
—Deficiência
na dieta materna durante a gestação pode causar anemia perniciosa
em bebês com menos de 4 meses de idade. Deficiência de cobalto no
organismo (elemento presente na vitamina B12)
MANIFESTAÇÕES
CLÍNICAS
—Devido
à anemia: Fraqueza, Fadiga, palidez, dispneia, angina, edema nos
MMII
—Devido
a alterações no sistema gastrintestinal: Língua lisa ou
geográfica; glossite (língua vermelha e ardente),—Diarreia, Adormecimento e formigamento dos pés e das mãos (parestesia); perda de apetite, desconforto gástrico, perda de peso, Icterícia, Deterioração mental irreversível.
DIAGNÓSTICO
—Endoscopia
digestiva; Hemograma com VCM aumentado, Pesquisa laboratorial da taxa
de Vitamina B12
no sangue
TRATAMENTO:
Medicamentos:
Vitamina B12 = Citoneurin (comprimidos e injetável)
Reeducação
Alimentar: Consumo de: * Carnes, Peixes, Ovos, Laticínios, Folhas
Verdes
—O
ácido fólico é uma vitamina do complexo B, abundante nas folhas
verdes, fubá de milho, milho de pipoca, e na totalidade dos
alimentos de origem animal. A fervura prolongada dos legumes verdes
destrói a vitamina
B12
CUIDADOS
DE ENFERMAGEM
—Iniciar
administração oral de ácido fólico (100-200 mg diários),
seguindo um regime alimentar equilibrado, de acordo com prescrição
médica e nutricional;
—Prevenir
infecções, através das técnicas assépticas;—Promover a higiene oral do paciente;
—Encaminhar para os serviços sociais e de recuperação, os indivíduos com hábitos alcoólicos.
—Instruir a pessoa e família acerca dos alimentos ricos em ácidos fólicos tais como: ovos, couves, brócolis, alimentos ricos em Vitamina C.
—Informar ao paciente ou a família, de que não deve cozer demasiado os alimentos, pois a cozedura retira-lhes grande parte do valor nutricional do ácido fólico.
- Encorajar a deambulação e avaliar queixas de fadiga, fraqueza, desmaios, tonteiras
- Incentivar períodos adequados de repouso;
- Orientar a redução de atividades e estímulos que causem taquicardia.
- Monitorizar os sinais vitais e elevar a cabeceira do leito em caso de dispneia;
- Administrar oxigenoterapia conforme prescrição;
- Observar e relatar sinais e sintomas de retenção hídrica oferecer alimentos ricos em proteínas, calorias, vitaminas e sais minerais, conforme orientação nutricional, além de refeições fracionadas
c) ANEMIA FALCIFORME
Anemia causada pela malformação das hemácias (responsáveis pela retirada do oxigênio dos pulmões, transportando-o para os tecidos), que perdem a forma discoide, enrijecem e deformam-se, assumem forma semelhante a foice (de onde vem o nome da doença), levam a deficiência do transporte de oxigênio pelo sangue.
Os
blocos de células em forma de foice bloqueiam o fluxo sanguíneo que
flui para os órgãos e membros. Vasos sanguíneos bloqueados podem
causar dor, infecções sérias e danos a órgãos.
Trata-se
de uma doença que possui maior incidência na população negra,
pelo fato desta doença estar presente no gene (DNA) dos habitantes
da África.
CAUSAS:
Doença
genética e de origem Hereditária
(transmitida dos pais para os filhos)
MANIFESTAÇÕES
CLÍNICAS
O
prognóstico da doença é variável. Há doentes que apresentam
problemas sérios com mais frequência e outros têm problemas
esporádicos de saúde.
Podem
ocorrer:
—Crise
de dor nos ossos e nas articulações: causado pela obstrução de
pequenos vasos sanguíneos pelos glóbulos vermelhos em forma de
foice.
—Icterícia
(cor amarela nos olhos, mucosa e pele): é o sinal mais frequente da
doença. Quando o glóbulo vermelho se rompe, aparece um pigmento
amarelo no sangue que se chama bilirrubina, fazendo com que o branco
dos olhos e a pele fiquem amarelos;—Dores e edemas nas mãos e pés
—Infecções bacterianas frequentes: pneumonias septicemia, osteomielite e meningites.
—Febre, Incontinência urinária; Priapismo nos homens (estado de ereção constante)
— Lesão (ferida) de Membros Inferiores (próximo aos tornozelos). As lesões na pele são de difícil cicatrização completa. Para prevenir o aparecimento das lesões, os pacientes devem usar meias grossas e sapatos fechados;
- Lesões e obstruções de pequenos vasos faz com que os rins percam sua capacidade de concentrar urina causando micção frequente, e enurese (urinar na cama) e a desidratação.
—Esplenomegalia (aumento do baço)
— Falta de sangue para os outros órgãos, como o cérebro e o coração. É uma complicação da doença que envolve risco de morte e exige tratamento emergencial.
A
Anemia Falciforme não deve ser confundida com o TRAÇO FALCIFORME.
Traço
falciforme significa que a pessoa é um portador da doença, porém
NÃO desenvolve os sinais e sintomas da doença e poderá passar para
os filhos.
DIAGNÓSTICO
Exame
Laboratorial de sangue (avaliação da forma das hemácias)Teste do pezinho ou TRIAGEM NEONATAL, realizado pelo SUS, em crianças até 5o dias de vida
TRATAMENTO
Acompanhamento
por toda a vida por uma equipe com vários profissionais treinados no
tratamento da anemia falciforme para orientar a família e o doente a
descobrir rapidamente os sinais de gravidade da doença.
CUIDADOS
DE ENFERMAGEM
—Orientar
a família sobre:
1.
Os sinais e sintomas (Manifestações Clínicas) de uma crise
falciforme, como a desidratação, dor e o estresse do paciente.
2.
A importância de o hábito alimentar saudável, rico em frutas,
legumes e verduras; como também, a necessidade do consumo de doces e
proteínas. 3. Evitar mudanças bruscas de temperatura (ambiente muito frio ou muito quente);
4. Importância da participação dos pais no cuidado e apoio durante a internação;
—Cuidados
de Enfermagem durante a Hospitalização
1-Assegurar
a permanência dos pais durante a hospitalização;
2-Evitar
mudanças bruscas de temperatura (ambiente muito frio ou muito
quente);3-Promover ambiente seguro e tranquilo;
4-Permitir uso de brinquedos para pacientes na pediatria;
5-Administrar analgésicos, antitérmicos e antibióticos prescritos e avaliar durante 1 hora após a administração;
6-Observar presença de edema nos membros inferiores;
7-Elevar membros inferiores para diminuir edemas;
8-Estimular movimentos leves nos membros superiores e inferiores;
9-Hidratar a pele 3 vezes ao dia, para evitar prurido e lesões na pele desidratada;
10-Fazer controle hídrico, oferecendo líquidos várias vezes ao dia;
11-Atentar para os riscos de lesões nos MMII (pés e pernas);
12-Observar sinais e sintomas que levam ao processo de infecção;
13-Realizar a mudança de decúbito de 3 em 3 horas, se paciente no leito;
14-Realizar higiene corporal através de banho 1 vez ou mais ao dia de acordo com a necessidade;
15-Realizar curativo nas lesões, dentro das técnicas assépticas;
16-Avaliar sinais de desidratação;
17-Avaliar sinais de choque hipovolêmico;
18-Controlar os Sinais Vitais, atentando para a frequência respiratória;
19-Estimular aceitação da dieta rica em ferro e proteína; Controlar o peso diário;
20-Ensinar o paciente como esvaziar a bexiga no início da crise de Priapismo, com exercícios físicos e banho morno.
2.
LEUCEMIA
São
distúrbios malignos dos tecidos formadores do sangue, caracterizados
por uma proliferação não-controlada de leucócitos na medula
óssea, substituindo os elementos medulares normais.
Em
condições normais, a MEDULA
ÓSSEA
fabrica CÉLULAS
TRONCOS (células mães imaturas) que
se desenvolvem em
células sanguíneas maduras.
A
célula-tronco
sanguínea
pode tornar-se uma célula-tronco mieloide
ou uma célula-tronco linfoide.
—As
células-tronco
LINFOIDES se
desenvolvem em
Leucócitos da linhagem linfócitos (linfócitos B e linfócitos T).
—As
células
troncos MIELOIDES
são
as células
imaturas
chamadas mieloblastos e podem
se desenvolver em um dos três tipos de células sanguíneas maduras:
Leucócitos
da linhagem dos neutrófilos, eosinófilos, basófilos e monócitos;
Hemácias ou eritrócitos (glóbulos vermelhos) Plaquetas.
Neoplasia:
Crescimento
celular desordenado com mudanças nas características das células
Podem ser Malignas
= CÂNCER, ou Benignas
— As
leucemias são classificadas de acordo com os tipos de células
envolvidas.
—Inicialmente
a leucemia afeta a medula óssea, depois se espalha para os nódulos
linfáticos, fígado, amígdalas, linfonodos (ínguas), pele, baço,
rins, Sistema Nervoso Central.
A LINFONODOMEGALIA (ínguas) ocorre devido ao aprisionamento dos linfocitos dentro dos Linfonodos. Os Linfonodos ficam grandes fácilmente palpados durante o exame clínico, e dolorosos.
Classificação
das Leucemias:
—LINFÓIDE:
É
o
crescimento
rápido e com
alterações malignas das células: Linfócitos
B, Linfócitos T,
imaturas
—MIELÓIDE:
Resulta
de um defeito nas células de origem do sangue dentro da Medula
Óssea, que se diferencia em células diferentes e malignas. Ocorre
alterações genéticas no DNA das células mieloides que bloqueia a
produção das células normais.
Leucócitos
da linhagem dos neutrófilos, eosinófilos, basófilos e monócitos;
Hemácias ou eritrócitos (glóbulos vermelhos);
AGUDAS
—
aquelas de início e evolução rápida, causadas pela produção
excessiva e defeituosa de leucócitos jovens, chamados de blastos.
►LLA
– Leucemia Linfoide Aguda
►LMA
– Leucemia Mieloide Aguda
São
mais frequentes em crianças e adolescentes
CRÔNICAS
— aquelas em que inicia e evolui de forma lenta. Ocorre
por acúmulo de leucócitos maduros defeituosos.
►LLC – Leucemia Linfoide Crônica
►LLC – Leucemia Linfoide Crônica
►LMC
–
Leucemia Mieloide Crônica
São
mais frequentes em adultos e idosos
CAUSAS
☻ Fatores
Hereditários (histórico de câncer na família)
☻ Diversos
produtos alimentícios industrializados são capazes de promover
alterações das células sanguíneas, como:
—Açúcar
branco refinado (produz perda de minerais importantes, como o
magnésio, o zinco, o cromo, o selênio)
—Aditivos
sintéticos—corantes, aromatizantes etc.,
—Sacarina,
os ciclamatos presentes em praticamente todos os produtos “diet”
—Hormônio
sintéticos aplicados ao gado bovino, frango, porcos para produzir
mais peso, também presente nos ovos de granja
—Sulfito
de sódio—usado para dar cor nas carnes do açougue e nas carnes
industrializadas, como a salsicha, presunto, linguiça, salame,
mortadela.
—Nitrato
de potássio—aplicado às carnes e produtos perecíveis para maior
conservação
—Óleos
industriais—presentes nos salgadinhos industrializados empacotados
—Benzopireno—um
dos maiores cancerígenos ambientais, presente nas gorduras escuras
das frituras, na carne dos hambúrgueres industrializados.
☻ Nicotina,
tabaco, alcatrão – Presentes no cigarro.
☻Monóxido
de Carbono (CO): é um gás, não inflamável, inodoro, incolor,
muito perigoso tendo em vista seu alto teor de toxicidade, presente
no resultado da queima de combustíveis.☻Contato com materiais radioativos
MANIFESTAÇÕES
CLÍNICAS
—Anemia (Diminuição da produção das células vermelhas ela medula óssea)
—Infecções frequentes (leucócitos—células brancas incompetentes)
—Hematomas
(manchas roxas)
-
Hemorragias;
Diminuição das plaquetas
(plaquetopenia).
—Dispneia (Diminuição do transporte de O² pelas hemacias)
—Fadiga, sonolência, cansaço, síncope, fraqueza;
—Visão dupla; desorientação mental; irritabilidade; febre alta
—Falta de apetite (anorexia); perda de massa muscular e peso corporal, acentuada (caquexia)
—Manchas roxas (equimoses) no corpo não relacionado a traumas;
—Pontos vermelhos na pele (Petéquias);
—Aumento do fígado e do baço (hepatoesplenomegalia)
—Perda de cabelos; Petéquias (pequenas pintinhas vermelhas de sangue que aparecem na pele);
—Pouca fome; Perda acentuada do peso;
—Aftas na mucosa da boca; Epistaxe; Sangramento gengival; Menstruação excessiva; Presença de sangue nas fezes;
—Língua dolorida, com lesões;
LLC e LMC – As leucemias CRÔNICAS tem uma progressão lenta, as células se acumulam no sangue e amadurecem de forma anormal. O tratamento só poderá ser realizado de acordo com a evolução da monitorização das modificações nestas células.
—O tratamento tem o objetivo de destruir as células cancerígenas, através da Quimioterapia. Controle das complicações infecciosas e hemorrágicas e prevenção ou combate da doença no sistema nervoso central (cérebro e medula espinhal).
14. Proporcionar alívio da dor, conforme necessário e administrar os analgésicos prescritos;
15. Assegurar nutrição e hidratação adequadas.
16. Manter a integridade da pele hidratando com cremes prescritos
COAGULOPATIAS Podem ser divididas em:
HEMOFILIA
—ARTROPATIA do hemofílico (comprometimento da articulação que leva à artrose da junta e resulta em desvios, retrações ou encurtamento do membro afetado).
—EPISTAXE (sangramentos pelo nariz)
—Dores nas articulações; Atrofia muscular; Dores intensas
—Aplicações de gelo—O gelo ajuda e deve ser colocado, no mínimo, três vezes por dia, durante 15 ou 20 minutos, não só imediatamente no início do sangramento, mas até que a hemorragia cesse e o processo regrida.
—Imobilizar a articulação para poupar o órgão e aliviar a dor.
—Repouso absoluto; Vitamina K (Kanakion) para promover coagulação
—Fisioterapia com profissional especializado para não desencadear novas hemorragias.
—Dispneia (Diminuição do transporte de O² pelas hemacias)
—Fadiga, sonolência, cansaço, síncope, fraqueza;
—Dores
nos ossos (principalmente no osso do esterno) e articulações.
—Vômitos
e náuseas; Palidez;
—Febre,
Cefaleia;
Suores noturnos; Desnutrição.—Visão dupla; desorientação mental; irritabilidade; febre alta
—Falta de apetite (anorexia); perda de massa muscular e peso corporal, acentuada (caquexia)
—Manchas roxas (equimoses) no corpo não relacionado a traumas;
—Pontos vermelhos na pele (Petéquias);
—Aumento do fígado e do baço (hepatoesplenomegalia)
—Perda de cabelos; Petéquias (pequenas pintinhas vermelhas de sangue que aparecem na pele);
—Pouca fome; Perda acentuada do peso;
—Aftas na mucosa da boca; Epistaxe; Sangramento gengival; Menstruação excessiva; Presença de sangue nas fezes;
—Língua dolorida, com lesões;
-
Linfonodomegalia: Linfonodos
Aumentados (ínguas) em todas as regiões do corpo - Resposta imune
que se desenvolve nos linfonodos, com tamanho aumentado devido a
proliferação de linfócitos. Linfonodo maior que 1 cm = resposta
imunológica adaptativa; inflamação devido a infecção na região,
ou neoplasia maligna
DIAGNÓSTICO
—Exame
de Sangue:
Hemograma (Aumento acentuado nos valores de todas as células brancas
– Leucócitos);
Enquanto processos infecciosos podem elevar os leucócitos até
20.000-30.000 células/ml, na leucemia estes valores ultrapassam
facilmente os 50.000 cel/ml
—Mielograma:
Coleta de amostra de sangue retirada da medula óssea (após
anestesia local, uma agulha especifica é introduzida no osso da
bacia ou no esterno. Uma amostra é retirada com uma seringa, indo
posteriormente para análise no laboratório).
—Citometria
de fluxo:
Pesquisa alguns marcadores de superfície das células imaturas. No
caso de uma leucemia linfoide aguda é possível saber se a
proliferação é de linfócito T ou B
—Exame
Clínico (pesquisando
as cadeias ganglionares, tamanho do fígado, baço e testículos e
alterações neurológicas).
As
células leucêmicas não ficam restritas à medula óssea,
espalhando-se pelo sangue, invadindo tecidos e órgãos
PROGNÓSTICO
e TRATAMENTO
—QUIMIOTERAPIA
E TRANSPLANTE DE MEDULA ÓSSEA
LLA
e LMA—As
leucemias AGUDAS progridem rapidamente e o tratamento deve ser
iniciado imediatamente após o diagnóstico. Sem este tratamento
ocorre morte em semanas ou meses.
LLC e LMC – As leucemias CRÔNICAS tem uma progressão lenta, as células se acumulam no sangue e amadurecem de forma anormal. O tratamento só poderá ser realizado de acordo com a evolução da monitorização das modificações nestas células.
—O tratamento tem o objetivo de destruir as células cancerígenas, através da Quimioterapia. Controle das complicações infecciosas e hemorrágicas e prevenção ou combate da doença no sistema nervoso central (cérebro e medula espinhal).
—A
Quimioterapia é um conjunto de drogas para destruir as células
neoplásicas, possui ação vesicante (Irritam as paredes do vaso, e
são capazes de causar necrose vascular)
—A
leucemia Mieloide aguda (LMA) é uma doença potencialmente curável;
—Para
alguns casos, em que a Poliquimioterapia não obtém sucesso é
indicado o TRANSPLANTE
DE MEDULA ÓSSEA.
CUIDADOS
DE ENFERMAGEM
Para Paciente com Leucemias
1.
Conhecer os efeitos adversos da Quimioterapia utilizada,
classificação e ação dos agentes e interações entre as drogas.
2.
Atentar para o tipo de tratamento, evolução clínica (estágio da
doença) e ainda para a história de tolerância aos ciclos
anteriores de quimioterapia.
3.
Observar presença de hiperemia,
edema, dor no sítio de punção durante a administração dos
quimioterápicos;
4.
Monitorar os sinais de infecção devido a baixa de imunidade com o
uso de quimioterapia;
5.
Avaliar sinais vitais e iniciar curva térmica (controle da
temperatura);
6.
Atentar sobre a presença de alterações indicativas de infecção:
colher amostras de sangue e urina para exame de cultura (isolamento
de microrganismos);
7.
Proceder à transfusão sangue com Concentrado de Hemácias quando
prescritos;
8.
Encaminhar ao Serviço de Nutrição e Dietética para estruturação
de uma dieta adequada;
9.
Administrar suplementos férricos (Sulfato Ferroso) quando
prescritos;
10.
Incentivar períodos mais prolongados e frequentes de sono e repouso;
11.
Proporcionar um ambiente seguro, calmo.
12.
Providenciar cobertores (caso de hipotermia) e roupas adicionais
(casos de sudorese excessiva);
13.
Reconhecer que o paciente está sob alto risco de infecção e ficar
atenta para as medidas de segurança, como o uso de máscara, lavagem
das mãos;14. Proporcionar alívio da dor, conforme necessário e administrar os analgésicos prescritos;
15. Assegurar nutrição e hidratação adequadas.
16. Manter a integridade da pele hidratando com cremes prescritos
DOAÇÃO
DE MEDULA ÓSSEA
—A
cada ano, milhares de crianças e adultos desenvolvem doenças cujo
tratamento indicado é o TRANSPLANTE DE MEDULA ÓSSEA. As mais comuns
são as leucemias e os linfomas,
certas anemias e outras doenças hematológicas.
Quando
as células sanguíneas na MEDULA ÓSSEA estão imaturas, alteradas
ou em número insuficiente, as células da MEDULA ÓSSEA sadia de um
doador são utilizadas pelas suas propriedades de RENOVAÇÃO
e DIFERENCIAÇÃO
Sistema
HLA (antígeno
leucocitário humano) do inglês: Human
leukocyte antigen,
—Para
realizar o transplante de órgãos e tecidos é necessária a
compatibilidade para o sistema HLA.
As
proteínas codificadas pelo sistema HLA são proteínas situadas nas
membranas de alguns Leucócitos (células Brancas)
—O
sistema, ou HLA, é o nome do complexo principal de
histocompatibilidade (MHC) humano. Situa-se no Cromossoma 6. Os genes
do Sistema HLA são importantes no desenvolvimento de doenças
autoimunes e responsáveis pela rejeição de transplantes de órgãos
e tecidos.
COMPATIBILIDADE
HLA
Quando
duas pessoas compartilham os mesmos Antígenos Leucocitários Humanos
= HLA, significa que seus tecidos são IMUNOLOGICAMENTE
COMPATÍVEIS.
HLA são proteínas que se localizam na superfície de todas as
células de defesa do organismo.
Há
centenas de genes HLA diferentes, e milhões de possíveis
combinações. Encontrar o doador ideal para um paciente que não
encontrou doador na família pode atingir UMA CHANCE em UM MILHÃO!
—Colhe-se
uma pequena amostra de sangue que será enviada a um laboratório de
referência para a tipificação HLA.
—O
resultado da tipagem será cadastrado no REDOME – Registro Nacional
de Doadores Voluntários de Medula Óssea (registro de todos os
brasileiros que querem doar órgãos).
A
Doação ocorre através de uma microcirurgia, anestesia peridural,
com uma punção no osso da bacia para a extração do líquido da
medula ássea com células polipotentes.
Para
se tornar um doador é necessário: Ser saudável, idade entre 18 e
55 anos. Dirigir-se a um HEMOCENTRO
3.
DISTÚRBIOS PLAQUETÁRIOS
Distúrbios
da Hemostasia e da Coagulação
1.
COAGULAÇÃO –
É o processo de formação de coágulo (tampão) de fibrina no
sangue (transformação
do sangue líquido em um coágulo sólido) para
estancar um sangramento
A
coagulação do sangue faz parte do processo da cicatrização. Em
casos de hemorragias, auxilia na interrupção do sangramento,
fechando os vasos sanguíneos e, portanto, impedindo que o sangue
extravase. Em casos de formação de coágulos intravasculares podem
ocorrer tromboses arteriais ou venosas.
FATOR
DE COAGULAÇÃO:
É uma proteína necessária para o sangue coagular normalmente.
—Para
que uma coagulação aconteça normalmente, é necessário que todos
os fatores
de Coagulação,
numerados de I
a XII,
trabalhem na sequência dos seus próprios números.
Cada
um tem a sua importância e todos eles trabalham conjuntamente para
que a coagulação possa ocorrer. Mas se um dos membros não trabalha
como os outros, o trabalho fica incompleto para formar o coágulo e
terminar ou estancar uma hemorragia.
-
DESORDENS
NA COAGULAÇÃO:
Aumento
da coagulação do sangue pode causar trombose ou embolia.
Diminuição
da coagulação do sangue pode levar a hemorragias, formação de
hematomas;
2.
COÁGULO:
é uma rede de finas fibras pelo acúmulo de plaquetas que são
formadas pelo próprio organismo.
A
formação do coágulo envolve uma série de reações e de
substâncias.
3.
PETÉQUIAS:
Hemorragias
minúsculas na parte superficial da pele (derme), originária de
lesões de vasos capilares, consiste em um pequeno ponto vermelho na
pele que não desaparece quando pressionada. Apresentam de 1mm a 2mm
de diâmetro.
4.
HEMATOMAS:
formação de uma cavidade com coleção de sangue, após trauma ou
lesão
Existem
vários exemplos de hemorragias no corpo humana, principalmente
quando o extravasamento sanguíneo é interno.
5.
EQUIMOSE: Originária
de lesões de vasos capilares em maior extensão que uma Petéquia,
consiste em uma mancha em um tecido além da derme.
6.
HEMOARTROSE:
Acúmulo de sangue dentro de cavidades articulares
O
acúmulo de sangue em espaços ou cavidades pode ser reabsorvido pela
rede de capilares linfáticos, mas o processo pode demorar de alguns
dias a alguns meses, dependendo da gravidade da lesão e da
capacidade linfática do indivíduo. COAGULOPATIAS Podem ser divididas em:
Hereditárias:
São
bem mais frequentes que as coagulopatias adquiridas
Se
caracterizam, com exceções, pela deficiência isolada de um fator
da coagulação. Exemplo: Hemofilia
Adquirida:
Através
de anticorpos produzidos pelo organismo contra os Fatores de
Coagulação Fator VIII e Fator IX. Vírus da Dengue, Picada de
animais peçonhentos.
HEMOFILIA
— É
um distúrbio do mecanismo de coagulação do sangue, que pode
resultar em incontroláveis hemorragias. Trata-se de uma deficiência
genético hereditária, quase exclusiva do sexo masculino.
A
transmissão se faz através do cromossomo
X.
As mulheres atuam como portadoras
O
termo hemofilia é usado para indicar a deficiência do fator de
COAGULAÇÃO
VIII
( hemofilia A - 85% dos casos) ou do fator COAGULAÇÃO
IX
( hemofilia B -15% dos casos), sendo a primeira muito mais frequente
A
hemofilia ocorre devido a um defeito em um dos genes que determinam
como o corpo fabrica fator de coagulação VIII (oito) ou IX (nove).
Esses genes estão no cromossomo X (feminino).
A
hemofilia é uma doença caracterizada por hemorragias, devido a uma
deficiência de componentes do sangue, responsáveis pela coagulação.
É uma doença genético hereditária que se caracteriza por desordem
no mecanismo de coagulação do sangue e manifesta-se com maior
frequência no sexo masculino.
-
A falta destes fatores interferem na produção da enzima
Tromboquínase
fundamental
ao processo de coagulação do sangue.
CAUSAS
—Genética
/ hereditária:
Hemofilia
é passada dos pais para filhos através dos genes. Pessoas nascidas
com hemofilia têm pouco ou nenhum fator de coagulação, para o
sangue coagular normalmente.
As
filhas de um homem hemofílico sempre serão portadoras de hemofilia
(carregam o gene, mas não têm os sintomas da hemofilia). Os filhos
de uma mulher portadora de um gene defeituoso terão um risco de 50%
de sofrerem de hemofilia com todos os sintomas.
-
CARIÓTIPO HUMANO: Dos 46 cromossomos na fita do DNA (23 do pai, 23
da mãe), 44 são autossomos (define as características), e 2 são
sexuais (define o sexo). Mulheres têm dois cromossomos
X (XX),
enquanto homens têm um X e um Y
(XY).
Somente o cromossomo X carrega os genes relacionados aos fatores de
coagulação necessário para o ser humano.
TIPOS
DE HEMOFILIA
1-Hemofilia
A
– Paciente têm deficiência (pouco ou nenhum) fator de coagulação
tipo VIII. Ocorrem em cerca de 90% das pessoas com hemofilia.
2-Hemofilia
B—têm
deficiência (pouco ou nenhum) fator de coagulação tipo IX.
MANIFESTAÇÕES
CLÍNICAS
—HEMORRAGIAS—Sangramento
abundante devido ao rompimento de um vaso sanguíneo: vênula, veia,
Capilar, arteríola ou artéria.
—HEMARTROSES
(sangramentos repetidos) atingido e desgastando principalmente as
articulações, cartilagens, os músculos e, depois, a parte óssea.—ARTROPATIA do hemofílico (comprometimento da articulação que leva à artrose da junta e resulta em desvios, retrações ou encurtamento do membro afetado).
—EPISTAXE (sangramentos pelo nariz)
—Dores nas articulações; Atrofia muscular; Dores intensas
O
hemofílico pode sangrar internamente, especialmente nos joelhos,
tornozelos e cotovelos. Esse sangramento pode danificar órgãos ou
tecidos e ser ameaça à vida.
TRATAMENTO
Não
há cura para a hemofilia. O Tratamento consiste em controlar a
doença com injeções regulares dos fatores de coagulação
deficientes.
—O
portador de Hemofilia necessita de constantes transfusões de sangue
para garantirem sua sobrevivência
—Medicamentoso:
Fator anti-hemofílico;
Transfusão—Aplicações de gelo—O gelo ajuda e deve ser colocado, no mínimo, três vezes por dia, durante 15 ou 20 minutos, não só imediatamente no início do sangramento, mas até que a hemorragia cesse e o processo regrida.
—Imobilizar a articulação para poupar o órgão e aliviar a dor.
—Repouso absoluto; Vitamina K (Kanakion) para promover coagulação
—Fisioterapia com profissional especializado para não desencadear novas hemorragias.
CUIDADOS
DE ENFERMAGEM
*
Proteger o portador de Hemofilia de traumatismos;
*
Atentar para as regiões das articulações devido ao risco de
hematomas com hemorragias articulares internas;
*
Observar e anotar episódios hemorrágicos (gengiva, epistaxe,
hematêmese, enterorragias, melena, hematúria);
*
Adotar cuidados especiais na realização de tricotomias, lavagens
intestinais, aplicação de calor;
*
Auxiliar na higiene oral, atentando para não machucar a gengiva e
mucosa oral;
*
Providenciar cartão de identificação do hemofílico, que deverá
conter: grupo sanguíneo, fator Rh, pessoa a ser avisado em caso de
urgência, nome do médico e endereço do hospital em que faz
tratamento
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
ESTADO DE CHOQUE
4. CHOQUE SÉPTICO
A SEPSE é uma síndrome (conjunto de sinais e sintomas) que acomete os pacientes com infecções severas. É caracterizada por uma Resposta inflamatória do organismo devido a uma invasão de micro-organismos na circulação sanguínea (geralmente bactérias).
DOENÇAS
AUTOIMUNE
O
organismo possui um complexo sistema de defesa contra invasões de
agentes externos, como: bactérias, vírus, fungos, parasitas,
proteínas ou qualquer outro ser ou substância que não seja natural
do corpo.
Este
sistema de defesa é chamado de SISTEMA
IMUNOLÓGICO.
Toda
vez que o sistema imunológico se depara com alguma substância
estranha, que ele interprete como potencialmente danosa, ele passa a
produzir células de defesa e ANTICORPOS
para combatê-la.
Toda
substância estranha capaz de desencadear uma resposta imunológica é
chamada de ANTÍGENO.
As
DOENÇAS
AUTOIMUNES são
um grupo de doenças distintas que têm como origem o fato do sistema
imunológico passar a produzir anticorpos contra componentes do
próprio organismo. O corpo começa a confundir suas próprias
células com agentes invasores, passando a destruí-las, funcionando
de forma inapropriada.
a)
LÚPUS ERITEMATOSO SISTÊMICO (LES)
É
uma doença inflamatória crônica (não tem cura) com alteração
primária e difusa do tecido colágeno, caracterizada pela produção
de vários anticorpos de origem autoimune (agressão e destruição
de células do corpo pelo próprio sistema imunológico), cujos
sintomas podem surgir em diversos órgãos de forma lenta e
progressiva (em meses) ou mais rapidamente (em semanas) e variam com
fases de atividade e de remissão.
O
lúpus pode ocorrer em pessoas de qualquer idade, raça e sexo, porém
as mulheres são muito mais acometidas. Ocorre principalmente entre
20 e 45 anos
Principais
TIPOS de LÚPUS
-
Apresenta forma localizada na pele e disseminada com acometimento de
vários órgãos:
—LUPUS
ERITEMATOSO CUTÂNEO
(pele):
Se manifesta apenas com manchas na pele (geralmente avermelhadas ou
eritematosas e daí o nome lúpus eritematoso, principalmente nas
áreas que ficam expostas à luz solar (raios ultravioletas) como
rosto, orelhas, colo (“V” do decote) e nos braços.
—LUPUS
ERITEMATOSO SISTÊMICO:
Doença
do sistema imunológico, que é responsável pela produção de
anticorpos e organização dos mecanismos de inflamação em um ou
mais órgãos internos do corpo. O
lúpus pode ocorrer na pele, mucosa, rins, articulações, pulmão,
coração, vasos sanguíneos, células do sangue, sistema nervoso,
trato gastrointestinal entre outros órgãos e tecidos.
CAUSAS
Embora
a causa do LES não seja conhecida, sabe-se que fatores genéticos,
hormonais e ambientais participam de seu desenvolvimento.
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
Alguns
sintomas são gerais como a febre, emagrecimento, perda de apetite,
fraqueza e desânimo. Outros, específicos de cada órgão como:
a)
Lesões
de pele e mucosas:
80% dos casos. Manchas avermelhadas nas maçãs do rosto e dorso
do nariz, denominadas lesões em asa de borboleta (a distribuição
no rosto lembra uma borboleta); Cicatrizes com atrofia e alterações
na cor da pele; Vasculite (inflamação de pequenos vasos); Manchas
vermelhas e dolorosas em pontas dos dedos das mãos ou dos pés.
Fotossensibilidade (sensibilidade à luz solar); Cansaço; Febre;
Queda de cabelos, Mucosite (lesões na boca)
b)
Problemas Articulares: poliartrite
ou poliartralgia. Ocorre em
90%
dos casos. Dor com ou sem edema nas articulações das mãos, punhos,
joelhos e pés. Inflamação das articulações; Tendinites.
c)
Pulmonar: Pleurite
(inflamação das membranas que recobrem o pulmão, as pleuras);
Dispneia (dor e desconforto que ocorre ao respirar); tosse seca
d)
Coração: Pericardite,
que se manifestar como dor no peito, taquicardia, Hipertensão
Arterial.
e)
Rins: Inflamação
nos rins (nefrite),
75%
dos casos. Edema nos MMII, proteinúria (urina espumosa), oligúria
(diminuição do volume urinário); hematuria, Insuficiência Renal
(o paciente pode precisar fazer diálise ou transplante renal).
f)
Neurológicos e Psiquiátricos: Convulsões,
alterações de humor ou comportamento (psicoses), depressão e
alterações dos nervos periféricos e da medula espinhal.
g)
SANGUE: Alterações
nas células do sangue (formação de anticorpos com destruição
das células dos órgãos do corpo);
—Quando
os anticorpos ficam contra os glóbulos vermelhos (hemácias) causam
ANEMIA, palidez da pele e mucosas e cansaço;
—Diminuição
de células brancas: leucopenia
—Diminuição
das Plaquetas:
plaquetopenia,
metrorragia (aumento do sangramento menstrual),
hematomas
e sangramento gengival.
Diagnóstico:
—Exame
de sangue: FAN (fator ou anticorpo antinuclear) reagente ou elevado;
—Exame
de urina: Pode haver proteinúria;
Exame
Clínico.
Tratamento:
O
tratamento da pessoa com LES depende do tipo de manifestação
apresentada e deve ser individualizado. Consiste em um, dois ou mais
medicamentos em uma fase (ativa da doença) e, pouco ou nenhum
medicamento em outras fases (não ativas ou em remissão da doença).
—Os
mais utilizados são: Anti-inflamatório: Corticoides (cortisona),
Antimaláricos e os Imunossupressores
— Fotoprotetores
(Filtro Solar) que devem ser aplicados diariamente em todas as áreas
expostas à claridade;
—Cremes
com Corticosteroides aplicados nas lesões de pele;
—Suplemento
alimentar: Peixe, frutas, legumes, ômega-3;
—Devem-se
tratar as Manifestações clínicas, a doença não tem cura.
CUIDADOS
DE ENFERMAGEM
- Observar diariamente a pele, verificando sinais e sintoma de infecção;
- Evitar a exposição prolongada a luzes fluorescentes, pode desencadear lesões cutâneas do lúpus
- Orientar à limpeza das lesões com sabonete neutro, e secar a pele levemente para evitar lesões;
- Orientar o uso de protetores solar e chapéu, para exposição o sol;
- Orientar uma dieta hiperproteica (com muita ingestão de proteínas), hipossódica (alimentos com pouco sal), hipolipídica (alimentos com pouca gordura) e hipocalórica (alimentos com pouco carboidrato);
- Orientar as formas de evitar infecções: Boa higiene corporal, lavagem das mãos antes e após ir ao banheiro, antes das refeições, manter as unhas limpas e cortadas;
- Observar sinais de edema nos MMII e face;
- Verificar os sinais vitais (PA, FC, FR) e principalmente a Temperatura
- Atentar para presença de batimentos cardíacos > 120 Bpm, ou fibrilação, comunicar ao enfermeiro ou médico.
- Comunicar alterações no estado mental do paciente;
- Hidratar o paciente por via oral frequente, ou de acordo com a prescrição médica por via intravenosa;
- Administrar as medicações prescritas sempre observando os CERTOS da administração de medicação na enfermagem (paciente, medicamento, dose, hora, via de administração)
- Administrar antitérmico (preferencialmente com Paracetamol) conforme prescrição. Não se deve usar aspirina (Acido Acetil Salicílico) em distúrbios da pele devido ao risco de hemorragias
- Oferecer informações sobre a doença e a importância do tratame
b)
PÚRPURA TROMBOCITOPÊNICA AUTOIMUNE
-
O termo PÚRPURA é nome dado às pequenas manchas roxas na pele
causadas por perdas de sangue.
-
O termo TROMBOCITOPÊNICA indica que uma das manifestações clínicas
da doença é a DIMINUIÇÃO da contagem de PLAQUETAS ou TROMBÓCITOS
A
PÚRPURA TROMBOCITOPÊNICA é uma doença caracterizada pela ação
das células do Sistema Imunológico que realizam a destruição das
plaquetas, que são os fragmentos das células megacariócitos do
sangue, responsáveis pelas primeiras fases da coagulação
sanguínea. A destruição das plaquetas é provocada por anticorpos
antiplaquetários.
-
As PÚRPURAS de tamanho pequeno, tipo pontinhos, são chamadas de
petéquias.
As grandes manchas roxas recebem o nome de equimose.
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
-
Pequenas manchas avermelhadas sobre a pele devido rompimentos de
capilares;
-
Hematomas;
-
Hemorragias, pode sangrar facilmente por mucosas da boca e nariz
-
Hematúria (sangue na urina).
TRATAMENTO
O
tratamento inicial é feito a base de corticoides sistêmicos, para
impedir a ação do sistema imunológico e melhorar a coagulação do
sangue
CUIDADOS
DE ENFERMAGEM
-
Monitorar os Sinais Vitais, qualidade de pulso (rápido e filiforme);
presença de taquicardia e hipotensão arterial;
-
Observar e anotar episódios hemorrágicos (gengiva, epistaxe,
hematêmese, enterorragias, melena, hematúria);
-
Verificar presença de palidez, sudorese;
-
Proteger e tratar as lesões para impedir infecções;
-
Manter controle rigoroso com medicações evitando a administração
de medicamentos por via intramuscular ou subcutânea (caso seja
extremamente necessário utilizar agulhas de pequeno calibre e fazer
compressão no local por alguns minutos);
-
Oferecer orientações ao paciente e a família sobre a doença e os
cuidados prestados;
-
Manter registros sobre mudanças no tratamento e comportamento do
paciente;
-
Promover a manutenção da saúde encorajando para continuidade do
tratamento orientando quanto à alimentação e higiene;
-
Promover a higiene oral de forma adequada para evitar infecções,
orientando o uso de escovas de dentes macias;
-
Observar e registrar: cor, odor, aspecto e quantidade das
eliminações;
-
Explicar que devem evitar o uso de medicamentos sem orientação
médica;
-
Promover conforto, diminuindo a ansiedade, orientando sobre qualquer
dúvida referente à doença;
ESTADO DE CHOQUE
Definição:
Depressão de todos os centros vitais decorrentes de uma deficiência
do suprimento de sangue e de oxigênio para o organismo.
-
Sinais e sintomas comuns no Estado de choque:
pulso fraco, hipotensão arterial, dispneia, cianose de extremidades,
palidez, sudorese fria, hipotermia, agitação, oligúria.
-
Sinais clínicos da perfusão tecidual inadequada:
Alterações sensoriais (cerebral), palidez cutânea e mucosa,
deficiência no enchimento de sangue nos capilares, diminuição da
temperatura nas extremidades dos membros.
MONITORIZAÇÃO
HEMODINÂMICA: São
variáveis que sinalizam a PERFUSÃO TECIDUAL, pode ser:
-
NÃO INVASIVA : Monitorização da FC, FR, PA, T. axilar, SAT de O2;
ou
-
INVASIVA: PIA (pressão intra-arterial), PVC (pressão Venosa
Central), PIC (Pressão Intra Craniana).
TIPOS
CLÍNICOS DE CHOQUE
1.
CHOQUE HIPOVOLÊMICO
O
aumento da permeabilidade capilar motivada pela queimadura, leva a
saída de líquidos intravascular (plasma) para o espaço
extra vascular (edema). Em decorrência da perda da água, sódio,
proteínas e o aumento dos hematócritos (células do sangue), ocorre
um aumento da viscosidade do sangue devido à concentração das
células sem o plasma, ocorre à redução do fluxo sanguíneo,
diminuição de aporte de nutrientes e oxigênio para os tecidos,
levando a instalação do choque hipovolêmico.
|
CAUSAS
|
Redução
do volume de sangue circulante, para suprir as necessidades de
oxigenação e nutrição das células dos tecidos
CLASSIFICAÇÃO
DA GRAVIDADE
(Perda de Sangue)
GRAU
I – até 750 ml
GRAU
II- 750-1500 ml
GRAU
III- 1500-2000 ml
GRAU
IV - > 2000 ml
|
-
Perda de sangue, plasma ou líquidos extracelulares, causadas por:
Hemorragias, durante o procedimento cirúrgico, por inadequada
reposição de líquidos após a cirurgia; por queimaduras,
desidratação, ascite volumosa, poliúria, diarreia associada a
vômito
|
MANIFESTAÇÕES
CLÍNICAS
|
CUIDADOS
DE ENFERMAGEM -
Cuidados Intensivos
|
Cardiocirculatório:
Hipotensão, taquicardia,
Pele:
fria e pálida, sudorese pegajosa,
Respiratório:
hipóxia, taquipneia
Hipotermia,
sede, náuseas, vômitos, alterações da consciência, coma,
morte
|
-
Ministrar O² umidificado, conforme prescrição
-
Manter paciente em decúbito dorsal, com a cabeça lateralizada,
MMII elevados
-
Controlar os sinais vitais de 15/15minutos: PA, FR, FC, T(axilar),
SAT O², registrar os valores;
-
Manter volume sanguíneo circulante de acordo com a reposição
prescrita;
-
Controlar a diurese, observar anúria
|
2.
CHOQUE CARDIOGÊNICO
CONCEITO
|
CAUSAS
|
Falha
do trabalho cardíaco em bombear o sangue de forma suficiente para
os tecidos do organismo, causando insuficiência de oxigênio.
|
-
Falha do CORAÇÃO: No sistema mecânico (movimento do músculo
cardíaco), ou condução elétrica cardíaca (SNC e Nó
sinoatrial), ou sistema hidráulico (válvulas cardíacas e vasos
sanguíneos);
-
Baixo nível dos fluidos corporais devido à perda de sangue
durante a cirurgia;
-
Uso de medicamentos cardiotônicos (aumenta a força cardíaca);
-
Falência Renal;
-
Arritmias, Fibrilação, Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS)
grave, Infarto Agudo do Miocárdio (IAM), Insuficiência Cardíaca
Congestiva (ICC);
-
Choque Elétrico; Queimadura por Raio.
|
MANIFESTAÇÕES
CLÍNICAS
|
CUIDADOS
DE ENFERMAGEM-
Cuidados Intensivos
|
--
Cardiocirculatório: Angina (dor no peito),
-
Hipotensão, taquicardia,
-
Pele: fria e pálida, sudorese pegajosa.
-
Respiratório: Cianose, dispneia,
-
Sonolência, apatia, astenia, ansiedade,
-
Hipotermia, alterações do nível de consciência, morte
|
-
Monitorar os valores da: PIA (Pressão Intra Arterial), PVC
(Pressão Venosa Central);
-
Monitorar a atividade elétrica do coração do paciente através
do ECG (eletrocardiograma)
-
Ministrar O² umidificado, conforme prescrição
-
Manter paciente em decúbito dorsal, com a cabeça lateralizada,
MMII elevados
-
Controlar os sinais vitais de 15/15minutos: T(axilar), PA, FR, FC,
SAT O², registrar os valores;
-
Manter volume sanguíneo circulante de acordo com a reposição
prescrita;
-
Realizar BH (Balanço Hídrico) rigoroso;
-
Controlar a diurese através da SVD, registrar volume urinário,
observar anúria;
-
Observar estado de consciência - Realizar higienização assídua.
|
3.
CHOQUE NEUROGÊNICO:
CONCEITO
|
CAUSAS
|
Consequência
da falta de oxigenação adequada no tecido nervoso e no encéfalo.
Este
choque é caracterizado pela queda da pressão sanguínea devido à
dilatação anormal dos vasos sanguíneos levando as alterações
no SNC (Sistema Nervoso Central)
|
Pode
ocorrer devido à consequente diminuição da resistência
arterial em função da anestesia geral, dor
intensa,
trauma cranioencefálico, AVE.
-
QUEIMADURAS de 3º grau
-
Lesão na medula espinhal;
-
Uso de Anestésicos narcóticos (anestesia geral);
-
TCE (Trauma Cranioencefálico)
-
Intoxicação; Tétano, Uso de drogas ilícitas
-
Cetoacidose Diabética
-
Encefalopatia Hepática
-
Insuficiência Renal Aguda (devido ao aumento de toxinas no
sangue)
|
MANIFESTAÇÕES
CLÍNICAS
|
CUIDADOS
DE ENFERMAGEM-
Cuidados Intensivos
|
-
Aumento da PIC (pressão intracraniana)
-
Hipotensão Arterial, rubor na pele, bradicardia
-
Hipotermia, taquipneia, Oligúria, coma, morte
|
-
Prepara o paciente para EEG (eletroencefalograma)
-
Avisar imediatamente ao enfermeiro ou médico da presença de
hipotensão arterial;
-
Manter paciente em repouso e aquecido no leito
-
Controlar rigorosamente sinais vitais, principalmente Pressão
Arterial e a Frequência Cardíaca; - Controlar P.V.C;
-
Observar focos hemorrágicos (incisão operatória, drenos,
cateterismo, sondas), fazendo curativo compressivo, se necessário;
-
Puncionar veia periférica de bom calibre e instalar soro
fisiológico;
-
Comunicar ao laboratório para a colheita de sangue para tipagem
sanguínea (tipo de sangue: A, B, AB e O e fator Rh);
-
Aquecer o cliente, elevar MMII de 20º a 30º, com a cabeça
elevada por um travesseiro e manter o decúbito dorsal;
-
Administrar medicamentos prescritos e controle hidroeletrolítico
rigoroso;
-
Prevenir formações de trombos (promover massagens sentido distal
para proximal nos MMII)
-
Manter material de emergência preparado para qualquer
eventualidade.
|
4. CHOQUE SÉPTICO
A SEPSE é uma síndrome (conjunto de sinais e sintomas) que acomete os pacientes com infecções severas. É caracterizada por uma Resposta inflamatória do organismo devido a uma invasão de micro-organismos na circulação sanguínea (geralmente bactérias).
—No
CHOQUE
SÉPTICO
o processo inflamatório difuso causa uma dilatação dos vasos,
levando a uma queda abrupta da pressão arterial, extravasamento de
líquidos para órgãos, causando a formação de edemas e inundação
dos pulmões, causando insuficiência respiratória com diminuição
do aporte de oxigênio e nutrientes aos tecidos, levando a hipóxia
(falta de oxigênio) e falência dos mesmos.
-
O sistema de coagulação é afetado, a coagulação intravascular
ocorre de forma disseminada, neste processo acontece simultaneamente
à formação de múltiplos trombos e a presença de hemorragias.
Pode apresentar necrose dos membros por trombose e sangramentos do
sistema digestivo. Pacientes com sepse grave ou choque séptico devem
ser tratados em uma unidade de tratamento intensivo—UTI
CONCEITO
|
CAUSAS
|
Síndrome
clínica, ocasionada pela presença ou liberação de toxinas de
micro-organismos em especial as bactérias, na corrente sanguínea.
É
a infecção sistêmica
|
-
Processo infeccioso existente no organismo
-Septicemia:
Infecção generalizada,
-
Procedimentos invasivos sem as devidas técnicas ASSÉPTICAS:
Cateteres, sondas, drenos
-
Diminuição da resistência vascular sistêmica
|
MANIFESTAÇÕES
CLÍNICAS
|
CUIDADOS
DE ENFERMAGEM -
Cuidados Intensivos
|
-
Infecção no sítio cirúrgico, presença de exsudado purulento;
-
Hipotensão Arterial, Taquicardia, calafrios;
-
Hipertermia (38 a 40°C), ou Hipotermia: < 35 ºC,
-
Prostração, poliúria;
-
Hipoglicemia, leucopenia,
-
Vasoplegia (baixa resistência vascular)
-
Bacteremia (presença de bactérias no sangue)
-
Taquipneia; convulsões, coma, morte.
|
-
Realizar técnicas assépticas rigorosas
-
Puncionar veia periférica de bom calibre para administração de
ANTIBIÓTICOS;
-
Controlar rigorosamente sinais vitais, principalmente Pressão
Arterial e a TEMPERATURA CORPORAL;
-
Monitorar a Glicemia Capilar através do glicosímetro;
-
Observar níveis de oxigenação;
-
Avisar imediatamente ao enfermeiro ou médico da presença de
hipotensão arterial;
-
Manter paciente em repouso e aquecido no leito
-
Observar focos hemorrágicos (incisão operatória, drenos,
cateterismo, sondas), fazendo curativo compressivo, se necessário;
-
Administrar medicamentos prescritos e controle hidroeletrolítico
rigoroso;
-
Manter material de emergência preparado para qualquer
eventualidade.
|
5.
CHOQUE ANAFILÁTICO
CONCEITO
|
CAUSAS
|
Síndrome
clínica caracterizada por uma hiper-reação imunológica,
causando
insuficiência circulatória e respiratória
|
Hipersensibilidade
imunológica a medicamentos utilizados no tratamento das
queimaduras:
-
Penicilina, procaína, iodo, analgésicos, anti-inflamatórios,
medicação tópica, vacinas, medicamentos após o enxerto
(imunossupressores);
-
Picada de insetos, poeira, inalação de partículas tóxicas,
alimentos, esporos de fungos.
|
MANIFESTAÇÕES
CLÍNICAS
|
CUIDADOS
DE ENFERMAGEM -
Cuidados Intensivos
|
-
Eosinofilia: Aumento das células de defesa eosinófilos na
corrente sanguínea;
-
Edemas de MMII, pálpebras, lábios, pavilhão auricular;
cefaleia.
Prurido
intenso, náuseas, vômitos.
-
Apneia (devido ao edema de glote)
-
Anasarca (devido ao excesso de histamina e heparina liberadas na
corrente sanguínea pelos mastócitos e eosinófilos);
-
Hipotensão Arterial, Taquicardia, calafrios, PCR, coma, morte.
|
-
Monitorar estado hemodinâmico (sinais vitais) e da pele do
paciente;
-
Administrar anti-histamínico conforme prescrição
-
Observar níveis de oxigenação;
-
Avisar imediatamente ao enfermeiro ou médico da presença de
hipotensão arterial;
-
Administrar medicamentos prescritos e controle hidroeletrolítico
rigoroso;
-
Manter material de emergência preparado para qualquer
eventualidade.
|
Referências:
-
AYOUB, A. As
Bases da enfermagem em quimioterapia.
São Paulo: Lemar, 2013
-
BRUNNER, Lílian Sholtis; SUDDARTH, Doris Smith; SMELTZER, Suzanne C.
O.Connell; BARE, Brenda G. Tratado
de Enfermagem Médico-Cirúrgica.
RJ: Ed. Guanabara Koogan, 2015.
-
ENCICLOPÉDIA de Práticas de Enfermagem (Ensinando a Cuidar de
Clientes em Situações Clínicas e Cirúrgicas), São Paulo: Editora
Yendis, 2015.
-Federação
Brasileira de Hemofilia, Cuiabá, Mato Grosso, 2006. Disponível em:
www.hemofiliabrasil.org.br
-
LORENZI, T. F. Manual
de hematologia:
propedêutica
e clínica. 2. ed. Rio de Janeiro: MEDSI,2010.
·
CARTILHA ‘O que é Hemofilia’, Serviço de Hemofilia da
Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP).
http://www.novocare.com.br/hemofilia
Utilizei esse blog para pesquisa, foi muito útil.MUITO OBRIGADO.
ResponderExcluirA Enfermagem com Saúde agradece a sua participação.
Excluiradorei estudar por este conteúdo.
ResponderExcluirJaqueline Nunes
ExcluirVolte sempre, Enfermagem com saúde agradece!
Parabéns ao autores. Me ajudou muito.
ResponderExcluirParabéns ao autores. Me ajudou muito.
ResponderExcluirVolte sempre, Enfermagem com saúde agradece!
ExcluirTenho trombastenia de Glanzmann
ResponderExcluirMARAVILHOSO CONTEUDO, RICO EM INFORMAÇÃO. OBRIGADA
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